Certo tempo atrás, o Tchelo postou sobre essa "moda", então sobre as tantas camisas do Santos lançadas pela Umbro. Disse na época minha opinião a respeito: o que tinha tudo pra ser legal, tem sido esvaziado pelo conceito desvirtuado que se tem conferido as linhas retrôs. A meu ver, as camisas retrôs mais legais são aquelas que, embora produzidas hoje em dia, mantém fidelidade ao que se pretende reproduzir, conferindo-se status de réplica.
Neste conceito, um dos pioneiros e sem dúvida um dos melhores vendedores é o Naftalina E.C, de Belo Horizonte, (cuidado para não confundir com outros homônimos que surgiram depois...), e que vende seus produtos no Mercado Livre. Além da criatividade, eles fazem produtos de qualidade incrível, muito fidedignas às camisas dos anos 50, 60 e 70, principalmente. Já havia adquirido com ele uma camisa réplica away retrô do SPFC, da década de 70. Também, em certa oportunidade, adquiri uma camisa réplica de Portugal, da Copa de 1966, # 13 do Eusébio.
Em vista de alguns lançamentos recentes do Naftalina E.C., sugeri que reproduzissem uma camisa de um dos maiores nomes da história do São Paulo F.C: José Poy.
Segue um breve resumo do wikipedia:
"José Poy chegou ao São Paulo em 1948, mas só se firmou como titular em 1950. O goleiro, a partir daí, teria uma carreira de treze anos no time tricolor e uma grande identidade com a torcida, sendo ídolo até hoje.Poy, tricolor por adoção, foi um dos maiores goleiros que já jogaram no futebol brasileiro. Muito ágil e calmo, foi um goleiro tão seguro que teve seu nome cotado para a Seleção Brasileira da Copa do Mundo de 1954, mesmo sendo argentino. A imprensa pressionou, os dirigentes chegaram a consultá-lo sobre a eventual naturalização, mas a idéia acabou não dando certo.
Encerrou a carreira em 1962 para se tornar treinador. Dirigiu o próprio do time do São Paulo diversas vezes entre 1964 e 1982, tendo sido campeão paulista em 1975, vice-nacional em 1971 e 1973, vice da Libertadores em 1974 e vice paulista em 1982."
Sem dúvida, José Poy é um dos maiores nomes da história do São Paulo, sendo um dos que mais vestiu a camisa do clube tricolor, tendo sido até mesmo homenageado por Rogério Ceni quando este o superou em número de jogos pelo clube (565). Como o próprio texto indica, sua identificação com a torcida foi tão grande que é lembrado até hoje, como o recém falecido Roberto Dias (2007). E nada mais justo que incluir o clássico manto negro que o goleiro argenitno usava no São Paulo entre minhas retrôs/réplicas.
Inclusive, fiquei muito feliz em ver que uma sugestão minha foi atendida pelo Naftalina E.C., que, entre outros, já havia produzido camisas do Leão (Corinthians e Palmeiras), Manga (Botafogo) e Gilmar (Santos), colocando essa camisa do José Poy em seu catálogo de vendas.


As imagens acima são do próprio Naftalina E.C.




A Lotto na minha opinião vem trabalhando bem por aqui. Ainda não tenho nenhuma camisa dessa marca, mas pretendo adquirir logo.






Confesso que eu sou meio














Acho legal demais camisas com esses patrocínios em outras linguas, pois são muito raros e na minha opinião dão um ar muito estrangeiro às camisas. Se não fossem aqueles patrocínios no ombro esquerdo do jogador (um inclusive acho que é da AMD), a camisa poderia ficar mais bela.
É engraçado como estamos acostumados a associar os clubes às marcas, e quando vemos uma cena dessas até estranhamos. Certos patrocinios até valorizam certas camisas e também marcam época. Se me perguntarem se eu prefiro camisas com ou sem patrocinio, eu digo que não sei, pois depende muito do clube, do patrocinio, da diagramaçao, do momento, enfim, de "n" fatores.






