Certo tempo atrás, o Tchelo postou sobre essa "moda", então sobre as tantas camisas do Santos lançadas pela Umbro. Disse na época minha opinião a respeito: o que tinha tudo pra ser legal, tem sido esvaziado pelo conceito desvirtuado que se tem conferido as linhas retrôs. A meu ver, as camisas retrôs mais legais são aquelas que, embora produzidas hoje em dia, mantém fidelidade ao que se pretende reproduzir, conferindo-se status de réplica.
Neste conceito, um dos pioneiros e sem dúvida um dos melhores vendedores é o Naftalina E.C, de Belo Horizonte, (cuidado para não confundir com outros homônimos que surgiram depois...), e que vende seus produtos no Mercado Livre. Além da criatividade, eles fazem produtos de qualidade incrível, muito fidedignas às camisas dos anos 50, 60 e 70, principalmente. Já havia adquirido com ele uma camisa réplica away retrô do SPFC, da década de 70. Também, em certa oportunidade, adquiri uma camisa réplica de Portugal, da Copa de 1966, # 13 do Eusébio.
Em vista de alguns lançamentos recentes do Naftalina E.C., sugeri que reproduzissem uma camisa de um dos maiores nomes da história do São Paulo F.C: José Poy.
Segue um breve resumo do wikipedia:

Poy, tricolor por adoção, foi um dos maiores goleiros que já jogaram no futebol brasileiro. Muito ágil e calmo, foi um goleiro tão seguro que teve seu nome cotado para a Seleção Brasileira da Copa do Mundo de 1954, mesmo sendo argentino. A imprensa pressionou, os dirigentes chegaram a consultá-lo sobre a eventual naturalização, mas a idéia acabou não dando certo.
Encerrou a carreira em 1962 para se tornar treinador. Dirigiu o próprio do time do São Paulo diversas vezes entre 1964 e 1982, tendo sido campeão paulista em 1975, vice-nacional em 1971 e 1973, vice da Libertadores em 1974 e vice paulista em 1982."
Sem dúvida, José Poy é um dos maiores nomes da história do São Paulo, sendo um dos que mais vestiu a camisa do clube tricolor, tendo sido até mesmo homenageado por Rogério Ceni quando este o superou em número de jogos pelo clube (565). Como o próprio texto indica, sua identificação com a torcida foi tão grande que é lembrado até hoje, como o recém falecido Roberto Dias (2007). E nada mais justo que incluir o clássico manto negro que o goleiro argenitno usava no São Paulo entre minhas retrôs/réplicas.
Inclusive, fiquei muito feliz em ver que uma sugestão minha foi atendida pelo Naftalina E.C., que, entre outros, já havia produzido camisas do Leão (Corinthians e Palmeiras), Manga (Botafogo) e Gilmar (Santos), colocando essa camisa do José Poy em seu catálogo de vendas.


